setembro 22, 2021 |
Atividades ilícitas envolvendo criptomoedas são significativamente menos frequentes do que no sistema tradicional e respondem por apenas 0,34% de todas as transações
Por Rodrigo Valadão, contador, perito contador e sócio do escritório Dinastia Contábil, contabilidade em Goiânia, Goiás
De acordo com o Fórum Econômico Mundial, a adoção global das criptomoedas cresceu 2.300% desde 2019, e 881% apenas em 2021. Em um relatório divulgado na última semana, o Fórum conclamou os países a intensificarem a integração das criptomoedas às suas economias.
A entidade listou três “dicas” para facilitar a adoção do bitcoin e de outros criptoativos, além das tecnologias de registro distribuído, as blockchains, como se chamam as redes que registram as transações feitas com criptomoedas.
A primeira sugestão do Fórum é que os países sigam os exemplos das 20 nações mais avançadas na integração dos criptoativos à economia. A lista, liderada pelo Vietnã, inclui o Brasil na 14ª posição e segue um índice que varia de 0 a 1 – quanto mais perto do 1, maior o nível de integração.
A segunda sugestão da entidade é para que os países busquem entender os potenciais da nova tecnologia para além das funcionalidades básicas comumente atreladas às criptos, de servirem de reserva de valor e meio de pagamento digital.
A terceira e última sugestão aos bancos centrais é que desenvolvam regras de governança mais inclusivas e que deem conta de acolher os novos empreendimentos baseados na tecnologia das criptomoedas.
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