novembro 20, 2020 |
Senado aprova continuidade do Pronampe e mantém regras para micro e pequenas empresas
Na primeira etapa do programa, o aporte foi de R$ 15,9 bilhões; na segunda, de R$ 12 bilhões. Agora, a estimativa é de um aumento de R$ 10 bilhões no fundo
O Senado aprovou o projeto que autoriza a continuidade do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), criado em maio. Se virar lei, com a aval da Câmara dos Deputados, essa será a terceira rodada de financiamentos do programa.
De acordo com o projeto aprovado cujas regras originais do programa permanecem, a taxa de juros anual máxima será igual à taxa Selic (atualmente em 2% ao ano), acrescida de 1,25%, incidentes sobre o valor contratado. A proposta inicial de juros mais altos para a concessão dos empréstimos era acrescentar à Selic 6%.
Segundo o projeto, o valor financiado poderá ser dividido em até 36 parcelas. O Pronampe é destinado a microempresas com faturamento de até R$ 360 mil por ano e pequenas empresas com faturamento anual de R$ 360 mil a R$ 4,8 milhões.
O valor é de até 30% da receita bruta anual da empresa no ano passado, o que corresponde a, no máximo, R$ 108 mil para microempresas e R$ 1,4 milhão para empresas de pequeno porte;
Para novas companhias, com menos de um ano de funcionamento, há duas opções: o limite do empréstimo pode ser de até metade do capital social ou de 30% da média do faturamento mensal – neste caso, a média é multiplicada por 12 na hora do cálculo.
A lei em vigor para o Pronampe também dá a possibilidade de empréstimo aos profissionais liberais, desde que não possuam vÃnculo empregatÃcio de qualquer natureza ou tenham participação ou sociedade em alguma empresa.
Neste caso, eles têm a chance de começar a pagar o empréstimo somente oito meses depois da formalização da operação de crédito. O valor do financiamento feito pelos liberais não pode passar de R$ 100 mil.
As micro e pequenas empresas podem usar os recursos obtidos para investimentos, para pagar salário dos funcionários ou para o capital de giro, com despesas como água, luz, aluguel, reposição de estoque, entre outras. O projeto proÃbe o uso dos recursos para distribuição de lucros e dividendos entre os sócios do negócio.
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Em cada fase do programa, a União aumentou a participação no Fundo de Garantia de Operações (FGO) para dar suporte ao Pronampe. Na primeira etapa, o aporte foi de R$ 15,9 bilhões; na segunda, de R$ 12 bilhões. Agora, a estimativa é de aumento de R$ 10 bilhões no fundo, na cota do governo federal.
Esse fundo privado foi criado em 2009 e é administrado pelo Banco do Brasil. Ele garante operações de crédito a micro, pequenas e médias empresas, e também aos micro empreendedores individuais (MEI). Os recursos que vão compor o fundo, para possibilitar a terceira fase, virão do dinheiro não usado em outra iniciativa, o Programa Emergencial de Suporte a Empregos.
A lei determina que os bancos que não emprestarem os recursos desse programa terão de devolvê-los à União. A legislação também diz que o montante devolvido servirá exclusivamente para pagamento da dÃvida pública, de responsabilidade do Tesouro Nacional.
CRC GO-001826/O
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